A paixão é dependência física, o nervosismo de não saber diferenciar se realmente se quer aquilo ou não se sabe viver sem.
Acredito que a paixão não leva ao amor, leva a paixão simplesmente. É um caminho sem volta.
Ela descaracteriza, é uma despersonalização. A paixão desemboca no anonimato, na mais completa estranheza.
O amor é desde o princípio um escolha uma confirmação.
No amor escolhemos.
Na paixão, somos levados.
O amor tem uma consciência louca do futuro, de fazer passado com o futuro.
A paixão vive fora do tempo.
O amor vive no tempo porque deixa rastros.
Paixão se esquece, e o amor nem enterrado acaba.
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